O que a novela Império pode ensinar sobre sucessão empresarial?

Criado por Letícia Castro em em 10/12/2014

A arte imita a vida: na novela Império (Rede Globo), José Alfredo, o Comendador, é dono da Império Joias e vive o drama da sucessão em uma empresa familiar – mais comum do que se imagina. Antonio Benedito Gallo, diretor e consultor da GS Suporte Empresarial, explica

 

José Alfredo ( Alexandre Nero )O ator Alexandre Nero como o comendador José Alfredo (Foto: TV Globo/Alex Carvalho)

Pode parecer apenas trama de novela das nove, mas o jogo de cobiça e poder da família de José Alfredo de Freitas, o Comendador de “Império” (Rede Globo), é mais comum na vida real do que se imagina. Empresas de origem familiar, como é o caso da fictícia Império Joias, quando não são administradas de forma profissional, correm o risco de trocarem a gestão pela simples picuinha hereditária.“O que temos visto é elas não passarem da terceira geração de gestores, além, é lógico, de um fim de vida amargo para todos”, reflete Antonio Benedito Gallo, diretor e consultor da GS Suporte Empresarial.

Normalmente, a origem do negócio familiar se dá com uma ou duas pessoas. Ou o empresário é solteiro e só depois de algum tempo agrega a companheira (ou companheiro) por decorrência da união matrimonial, ou, já casado, ele (ou ela) inicia o negócio já em dupla. O primeiro grande desafio começa quando os filhos são agregados ao negócio. “Filhos e filhas também se casam e, com isso, acabam por agregar pessoas de outras origens, com enfoques e até culturas diferentes e, não raro, estabelecem-se aí animosidades que são até corriqueiras entre as melhores e mais nobres famílias do mundo”, explica o consultor. O genro que não se dá com o cunhado, a nora que não se bica com a sogra, a cunhada, o irmão ou a irmã que se julga mais merecedor da confiança do patriarca e, somadas a tudo isso, a cobiça e a sede de poder tão inerentes a qualquer ser humano – cenas bem parecidas com as retratadas no drama global.

 

Jogo de interesses

Quando não há uma profissionalização na gestão da empresa, o que se vê, além disso, é uma pura imitação por parte dos filhos na postura dos pais.“A organização pode até conseguir crescer e prosperar, a complexidade da gestão pode também aumentar, mas o centro nevrálgico do poder,continua quase que movido por uma força centrífuga, como objeto da cobiça dos membros da família. E dentro desse mecanismo de puxa pra cá, puxa pra lá, não há empresa que aguente”, afirma AntonioGallo. Se os antecessores se odiavam mutuamente, os filhos continuam a fazê-lo e, a cada geração que assume(ou tenta assumir), há também um processo de renovação das “panelinhas”, elemento quase que indispensável nos sistemas familiares organizacionais.

Para quebrar esse círculo vicioso, a consultoria de profissionais especializados em gestão de negócios familiares torna-se imprescindível para evitar que as instrigas de família se transformem em um processo de recuperação judicial. “Um consultor capaz de identificar os entraves mais delicados e lidar com toda a cultura organizacional de uma empresa com essa origem pode reverter um quadro crítico antes que seja tarde demais”, alerta o sócio da GS Suporte Empresarial. 

 

Sobre a GS Suporte Empresarial

A GS Suporte Empresarial é uma empresa especializada em simplificar o processo administrativo e gerencial de empreendimentos de todos os portes e segmentos por meio de práticas de gestão e serviços de inteligência de negócios. Para isso, conta com uma equipe que vai além da consultoria e entra na rotina ao lado dos funcionários, ajuda a treiná-los e a organizar os processos.A proposta da GS é permitir que a empresa mantenha sua saúde financeira, organizacional e informacional com orçamentos acessíveis a micro, pequenos e médios empresários de acordo com o porte, o volume e o perfil de cada instituição. Para saber mais, acesse www.gsse.com.br.

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