Con azúcar y afecto

Criado por Letícia Castro em em 16/08/2011

Fernando Ferrer e trupe

Meus amigos não sabem, mas tenho a mania de catalogá-los como flores. Tenho amigos-tulipa, amigos-rosa, amigos-violeta, orquídea e girassol (um dia, esclareço melhor esta história…). Cada um por sua característica e perfume. Estes dois, de quem estou prestes a falar, me puseram na dúvida… Tenho para mim que serão um cruzamento de amigos-rosa com amigos-girassol. É, acho que assim está bom: de coração perfumado e alegres de luz.
 
No último domingo, Silvia e Gilson me deram o enorme prazer e honra de acompanhá-los ao Bourbon Street, um dos mais badalados bares dançantes da capital paulista. Fazia muito tempo que queria conhecer o Bourbon, até porque tenho uma relação bem estreita com todo este cenário: há muitos anos, uma canção do Sting, chamada Moon Over Bourbon Street, me fez tomar um avião rumo ao desconhecido para conhecer a famosa rua homônima de New Orleans. Mas, isso merece um post à parte. O lance hoje fica bem mais pertinho, no elegante bairro de Moema.
 
Nesta noite especificamente, o “menu” estava composto do excelente Fernando Ferrer, cubano de puro y son, que encheu a pista de muito azúcar*. Antes, um salão lotado de “profissas” e eu ali, doida para soltar a franga. O Bourbon tem um ambiente ótimo. Imaginem uma casa noturna onde todos se conhecem e se saúdam, no melhor estilo “festejar o outro”, e estão ali com o único propósito de dançar a valer. Sem bagunça, sem bebedeira, como uma grande família de bailarinos talentosos a fim de curtir boa música e incendiar os pés. A regra é não ficar parado e, se estiver dando bobeira, as garotas vem e te tiram e os garotos idem.

“Permiso, señores, ¡queremos bailar!” Eles não são lindos?

Nesse quesito, preciso agradecer tanto à Silvia como ao Gilson, indistintamente. Silvia, com toda generosidade de quem sabe, me acompanhou na “aulinha de salsa para iniciantes”, uma atividade de interação entre os frequentadores que dançam e aqueles que não tem a mínima ideia de qual pé pôr na frente (basicamente, o meu caso). E Gilson foi um cavalheiro ao se submeter por duas vezes (!) a me acompanhar na pista. Que delícia! Perdón, señores, mas, depois dessa, já não sou uma novata. (rs) Aliás, estou fazendo minha homework direitinho. Marc Anthony não sai da vitrola virtual.
 
Conversa vai, conversa vem, meus amigos abrilhantando o salão com sua ginga, quando olho do meu lado e uma figura, um tanto familiar, se aproxima e coloca seus pertences na mesa… Gilson voltava do salão e não me contive: “Cê tá brincando que aquele é o Serginho do BBB?” Não, queridos, não o segundo Serginho, o primeiro, aquele très intéressant, do BBB1, o cabeleireiro franco-angolano, lembram-se? Esclarecendo, o Sérgio, ou melhor, Antonio Sérgio Tavares Campo, é o meu personagem favorito do famoso reality-show, por sua autenticidade e simplicidade, nessa ordem. O cara encantou na primeira edição do BBB e se tornou o âncora do programa, na minha opinião. Bem, eu só assistia o programa por causa dele.
 


Tá, eu vou evitar comentários do tipo: “Formamos um lindo casal” (rs)
Enfim, Gilson voltava da pista porque a Silvinha estava lá, se esbaldando com o Sérgio! Comecei a rir. Pensei comigo: Ô meu Deus, que presente maravilhoso! A figura, que é amiga do casal, me foi gentilmente apresentada, tiramos a foto que vocês veem and guess what: carimbou a minha mãozinha com um gros bisous!!! Vocês podem imaginar o nível patético em que fiquei depois de então. Foi mico atrás de mico e a coitadinha da Silvia teve que aguentar todos os comentários abobalhados que surgiram a partir daquele sublime moment.
 
Em tempo, diante do Serginho, segurei as pontas. E ataquei com a minha já conhecida cara-de-pau: “Só não vou dançar com você hoje, porque sou péssima. Mas, vou treinar e volto!” Como se fosse escolha unicamente minha. Acho até que, dado o tamanho da gentileza do Sérgio, obviamente, ele não se esquivará do propósito (ai dele!) quando nos encontrarmos de novo. Mas, até lá, o que me resta é ficar sacolejando na sala do meu apê, aprimorando os passos que aprendi naquela noite mágica. Isso se o Gilson não puder, de fato, se tornar o meu professor de salsa, como ele foi intimidado convidado a ser. :D
 
Si e Gil queridos, obrigada, agora oficialmente, pela nossa primeira pachanga em conjunto. Foi tudo inesquecível e quando crescer, quero dançar como vocês!

*”Azúcar” era o bordão entoado pela grande Célia Cruz, um dos maiores expoentes da legítima música cubana, que fez sucesso por todo mundo com seu enorme carisma e talento.

Imagens: Silvia Rinaldi e Gilson Barbosa

Comentários (10)
  1. Silvia Rinaldi comentou, em 16/08/2011:

    ahhhhh Lê!! Que lindo texto! Qto carinho! Sinta-se, desde já, uma salsera!! Feliz feliz!!!!

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  2. LETÍCIA CASTRO comentou, em 16/08/2011:

    Com certeza, Si! Super bem-batizada. rs

    Beijos, queridona!

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  3. Anonymous comentou, em 16/08/2011:

    Le,

    Nao assisto BBB. Mas adorei a sua balada. De salsa a unica que entendo e a que me dao em restaurante mexicano.

    Sorry amiga, foi mal. Mas, adorei a foto.

    Nao consegui logar na minha conta…mas sou eu..Lili..rs

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  4. LETÍCIA CASTRO comentou, em 16/08/2011:

    Maluquinha,

    Tava te esperando lá no Face, vc some, sua doida! rs Tô te esperando lá e tu tá aqui. rs

    Awnnn, amei seu comment sem noção. Li, eu te ensino os passinho que aprendi, tá? rs

    Besototes!

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  5. Geraldo comentou, em 16/08/2011:

    Olá Leticia,

    Sou do tipo que não dança (nem com reza braba..)

    Mas admiro quem se “acaba” na pista..

    Abraço

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  6. LETÍCIA CASTRO comentou, em 16/08/2011:

    Amigo, vc ia ensaiar um dois pra lá, dois pra cá, pode ter certeza!

    Adoro seus comentários, viu?

    Beijos!

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  7. Jorge Fortunato comentou, em 16/08/2011:

    Oi Lê, vc agitando todas hein? Adoro salsa e ritmos cubanos etc. Li esse post com a voz da Célia Cruz na cabeça…”azucar!”
    Até que formam um belo casal mesmo, vc tá ótima na foto!
    Beijos
    Ah finalmente o Acabou o caviar? tá com domínio próprio. http://www.acabouocaviar.com

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  8. LETÍCIA CASTRO comentou, em 16/08/2011:

    Ahhhh Jôôô!!! Ganhei a noite com esse “belo casal”. rs Obrigada, querido!

    Pois é, que mulher, né? Gostaria de ter assistido um show dela, seria inesquecível…

    Já fui lá comentar na sua casinha de endereço novo. Fiz questão!

    Beijos!

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  9. Michele Souza comentou, em 18/08/2011:

    Lelê!

    Dançar é muito bom né? Pena que não sou boa nisso, rs. Mas, considero que o valor está em sacudir o esqueleto e deixar a música tocar o coração, pois assim as coisas fluem.

    vocês estão intimadas a me levar, quando for passear por ai.

    Teve uma época que frequentava um lugar para dançar salsa e zouk e até me arrisquei alguns passinhos, mas o tempo passou e não lembro mais de nada..kkk

    Parabéns pelo post, ficou ótimo.

    beijão

    Mi

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  10. LETÍCIA CASTRO comentou, em 18/08/2011:

    Miiii!!!

    Então, menina, eu também ADORARIA aprender zouk. Desde que vi a Maria Fernanda Cândido dançando o ritmo no Jô, fiquei alucinada! rs

    Você disse tudo: é sacudir o esqueleto, deixando a música tocar o coração, não tem erro.

    E vc acha que vai escapar? rs

    Beijones, querida!

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