Empreendedorismo em família: E por que não?

Criado por Letícia Castro em em 24/02/2014

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Sair por conta própria e conquistar o seu lugar ao sol não é fácil. Menos fácil ainda é tocar uma empresa em família. Sem querer, foi exatamente isso o que fizeram Antonio e Danilo Gallo quando decidiram se unir, depois de trocar muitas ideias sobre negócios, para abrir a GS Suporte Empresarial no ano passado.

Juntos, os dois somam quase um século de experiência. Cada um na sua. O pai, renomado professor universitário em Ribeirão Preto, a próspera região da Alta Mogiana, no interior de São Paulo, é também um administrador de empresas que passou “durante os últimos 58 anos, por todos os cargos administrativos, começando lá em 1955 como office-boy, e terminando há poucos meses como diretor geral de uma empresa”, conforme explica.

Já Danilo, especialista em Tecnologia da Informação, acumulou 30 anos de experiência no mercado antes de angariar por si só a tarimba necessária para, a partir dos bons bate-papos, fundar a empresa com o patriarca. O que eles sempre tiveram em comum? O empreendedorismo no código genético.

Em cenário favorável, empreender é preciso

Segundo Danilo, o mundo corporativo está em transformação. “Não se contratam mais profissionais apenas com excelentes formações acadêmicas, contratam-se empreendedores, mesmo que para serem funcionários. As empresas querem e precisam de gente que faz a diferença, que gera resultado”, afirma.

Para ele, os desafios do empreendedor, no entanto, passam longe de apenas ter um CNPJ e boas ideias. “O mercado tem que adquirir esse produto e há muita gente fazendo também a mesma coisa, ou seja, a concorrência existe e é acirrada”. Danilo lembra que, além de atraente, a ideia precisa ser rentável ao investidor e que o momento é propício para quem quiser inovar, já que o Brasil tem um mercado aberto que fomenta iniciativas de investimentos em start-ups.

Negócio em família: dá certo?

Mas como conjugar habilidade e disposição no ambiente familiar, naturalmente caracterizado pelo excesso de intimidade? Para o professor Gallo, é aí onde o obstáculo se torna vantagem. “Exatamente pelo fato de nunca termos trabalhado juntos e de nossas experiências em lugares, empresas e culturas organizacionais serem diferentes, nos dá a condição de mantermos nosso entendimento num nível profissionalizado o suficiente para que as tais ‘picuinhas’ não interfiram”, diz.

Diferenças de lado e confiança em um histórico de sucesso, a GS entra no mercado justamente para descomplicar. Com a missão de mudar o rumo e ajudar as empresas a “fazer melhor” no seu dia a dia, Antonio e Danilo apostam na personalização do serviço de consultoria, lado a lado com os funcionários, entendendo e aprimorando os processos de gestão. Seja na gestão operacional ou estratégica da empresa (clique aqui para saber mais), o objetivo é encontrar um solução customizada que atenda às necessidades do cliente e permita que ele mantenha seu estabelecimento de pé de modo sustentável.

Em um mundo cheio de possibilidades e cada vez mais pontuado pela mobilidade e pela mudança, a inovação parece mesmo dar a tônica. O que os empresários paulistas fizeram foi nada menos do que inventar o próprio emprego, apoiados em um passado profissional sólido que tende a se repetir no presente. Com confiança e coragem, parece mesmo que a máxima de Octávio Frias de Oliveira, empresário que revolucionou o grupo Folha de São Paulo, também esta uma empresa familiar, sustenta-se: “Nada resiste ao trabalho.”

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