Pequim 2008: reflexão sobre a participação brasileira e quadro de medalhas ilustrado completo
As marcas brasileiras
Finda a festa, vale a pena fazer uma reflexão sobre a participação brasileira em Pequim. O Brasil obteve um resultado abaixo das expectativas, não superou o número de medalhas de ouro de Atenas (cinco contra três), mas conseguiu cinco medalhas a mais no total que a edição passada (15 em Pequim, 10 em Atenas). No entanto, decepções à parte, o país conseguiu vários feitos inéditos que merecem destaque: foram as primeiras medalhas douradas da natação, do vôlei feminino, do atletismo feminino e de uma atleta feminina em esportes individuais. E ainda, as primeiras medalhas femininas na vela, no judô e no taekwondo, este último caracterizando a primeira medalha do esporte em olimpíadas. O Brasil também superou, pela primeira vez, a arqui-rival Cuba em número de campeões. O resultado final: 23o. lugar no ranking geral de países. Quarto lugar das Américas, atrás dos EUA, Jamaica e Canadá. (Clique para visualizar o quadro final com o desempenho brasileiro abaixo.)
(adaptado do site Abril em Pequim 2008)
A maquiagem norte-americana
Quanto à disputa entre EUA e China, o resultado já era esperado: a China superou o concorrente direto em 15 primeiros lugares (51 a 36). A imprensa norte-americana em peso divulga o próprio país como o grande campeão de Pequim, já que o número total de medalhas favorece os EUA (110 a 100). No entanto, é público e notório que o país considerado vencedor de uma olimpíada é aquele que obtém a maioria de medalhas de ouro na competição. E os leitores do Babel já sabiam, conforme indicam os resultados da enquete: 14 votos a 1 a favor da supremacia chinesa. Está provado que tanto na China como nos EUA, é inútil camuflar a realidade.
Mas e o Brasil?
Se o quadro de resultados dos americanos fosse adotado como oficial, o desempenho brasileiro estaria em melhor situação, pularia do 23o. para 17o. posto. Ainda assim, a participação nacional merece reconhecimento, já que, em se tratando do parco investimento do governo na preparação desses atletas, o país ainda fez bonito em Pequim. Deixou para trás vários países europeus, como Suiça, Dinamarca e República Tcheca. Sem mencionar aqueles que não pontuaram ouro algum, como Suécia, Irlanda e Grécia. Ficou no mesmo patamar que Canadá e Noruega, com três medalhas de ouro. É certo que, com um planejamento olímpico que contemple, principalmente, a presença de profissionais especializados em apoio psicólogico aos atletas, poderia ter ido muito melhor.
Talento nos sobra, em qualquer âmbito. A criatividade brasileira é reconhecida em todo mundo, menos no quintal da própria casa. Execrar o desempenho do país, no entanto, é mostra da ignorância latente e da falta de informação crônica em que se baseiam algumas opiniões dos torcedores daqui. É um costume pernicioso que deve ser combatido com nada menos que desprezo. O Brasil foi muito bem sim e deu mostras de superação e garra, justamente pelas condições de participação que lhe são dadas a cada olímpiada. É hora de o torceror enxergar que o país não tem a mesma obrigação de excelentes resultados, como os países citados acima e, ainda assim, os supera um a um.
Não é fácil ser um mega-campeão. Mas nadar em condições favoráveis ajuda indubitavelmente. É louvável, mas também não deixa de ser mais que pura obrigação. E por isso Phelps não desfez o semblante blasé em cada uma das incríveis oito vezes em que ouviu o seu hino. E nem levantou a platéia como Cielo ou o Ninho do Pássaro, como Maurren que aplaudiram de pé os atletas tupiniquins. Difícil e quase impensável é chegar à medalha de prata contra o país mais preparado olimpicamente (e superado, diga-se de passagem), depois de ter vencido o seu maior oponente, como o fizeram as meninas do futebol, com o apoio praticamente nulo da CBF. Desnecessário é lembrar as lutas pessoal e profissional de Maggi ou a cobrança de quatro anos em cima do vôlei feminino. É preciso menos ainda mencionar que 277 brasileiros conseguiram se classificar para uma olimpíada, com o apoio, investimento e financiamento ridículos ao esporte desse país. E também prescinde pontuar que muitos deles se mantiveram por conta própria, como César Cielo que foi buscar condições melhores de treinamento em outro país. Nem Hércules, senhores.
Portanto, o Babel se despede dessa cobertura olímpica com a nítida convicção de que o Brasil mostrou a sua cara em Pequim e que os resultados obtidos estão muito além do descaso do governo com os esportes e das opiniões ignorantes de alguns maus brasileiros que, nem de longe, igualariam o feito de nossos heróis. Foram 15 posts e um quadro de medalhas ilustrado único em toda a cobertura da imprensa mundial. Como disseram pontualmente nossos leitores: é a humanização do frio quadro de medalhas. Não foi fácil, mas ele está finalmente concluído e espera a sua visita. Veja, uma a uma, as carinhas dos felizes campeões de Pequim. No mais, o Babel agradece aos que acompanharam os jogos por aqui e só resta dizer: see you all in London!
Aqui se fala português
Parabéns pelo quadro ilustrado!!
Deve ter dado mesmo um grande trabalho, mas com certeza compensou pois ficou demais!!
Beijo
realmente esse lance de maquiaguem norte americana é ridiculo, desde que as Olímpiadas é Olímpiadas todos os países adotaram como peso fundamental do raking as medalhas de ouro, só nessa Olímpiadas vem o Tio Sam querendo mudar os critérios =P
Parabéns pelo quadro de medalhas, bem feito, acho que utilizarei o mesmo no blog, será créditado ao seu blog.
Abs fraternos.
Gostei muito do Post! Você sempre sabe escrever muito bem a respeito de sua opinião! =) Ah! EUA camuflam tudo mesmo. Cansa olhar! China merece reconhecimento sim! E o Brasil, então, nem se fala. Mesmo com o governo de investimentos pífios no esporte, conseguimos mostrar quem somos. O povo vitorioso e guerreito que nos compõe. Parabéns a todos os brasileros!
Eu penso o seguinte…
A partir do momento que precisamos comparar números, contar medalhas, fazer contas e estatísticas para saber se fomos bem ou não; isso me faz crer que fomos mal, muito mal.
Para mim o que conta é o que sentimos em relação ao nosso desempenho.
Você acha que foi bom? No seu íntimo, nós nos superamos ou foi uma grande decepção?
Para mim, nós fomos mal, muito mal.
Uma comitiva recheada de recordistas, campeões mundiais, panamericanos e afins.
Reparou que só ganhamos nos esportes onde os atletas de uma forma ou de outra, lutavam contra si mesmos? Atletas com brios.
Infelizmente o brasileiro é acomodado e como tal, tivemos um resultado pífio.
Mas assim como na política os números serão mascarados.
Ao invés de pensar em investir em sediar uma olimpíada, deveríamos, antes de mais nada, investir nos atletas.
Estados Unidos num sabe perder e fica camuflandoo a realidade. Quem ganha é quem tem o maior número de medalhas de ouro, nada de querer mudar as regras Olimpicas.
Ah! E quanto ao Brasil, acho horrivel o que muitos blogueiros estão fazendo, humilhando/ridicularizando os atletas brasileiros que foram pras Olimpíadas só pq não marcou lá grandes pontuações. Poxa, aki no Brasil o esporte não é tãão valorizado assim. Para conseguir treinar, ganhar patrocínio, ir para as Olimpíadas, tem que ser um atleta de ouro. O Brasil merece ser muito valorizado nessas Olimpíadas.
Adorei o post e RUMO A LONDRES 2012!!!
xD
abraços
No meu íntimo, eu acho o que escrevi, pois dadas as horríveis condições de apoio ao esporte do Brasil, penso que realmente nos superamos. É enganoso querer exigir do Brasil status de super-potência olímpica. Atletas nós temos, sem dúvida e essa razão para tamanho desapontamento. No entanto, temos que ver que não só o talento traz os resultados esperados. É preciso investimento na técnica, bons aparelhos, bons centros de treinamento, até comida adequada para uma performance perfeita e é onde está a falha.
Oi, Lê!
Chegamos ao final de mais uma cobertura olímpica e a minha 1ª como jornalista. Lutamos né, Lê! Vc num oceano de criatividade trouxe a humanização do quadro de medalhas, totalmente inédito e muito bem caprichado.
Seu texto é como sempre muito lindo, humano e tem um toque de sensibilidade necessária para fazermos esse tipo de cobertura que provamos que pode ir além do hard news e dos chavões esportivos.
Concordo com vc. O povo exige muito dos atletas e esquecem da falta de infra-estrutura que eles passam todos os dias para treinar. Nosso 1º medalhista de ouro nesta edição treina nos EUA. É triste, mas sabemos q se ele não treinar lá vai ficar de fora do time dos super campeões.
No final, ao olhar para trás e ver as conquistas inéditas da equipe feminina e de muitos atletas que tiram dinheiro do sue próprio bolso para treinar e chegar numa Olimpíada com um bronze, eu me só posso dizer que sinto orgulho de ser brasileiro. Temos garra para mudar e criatividade para driblar as adversidades.
Se Deus quiser, e ele há de permitir estaremos lá, em Londres, em 2012, na terra da rainha, para ver de perto essa festa e trazer uma cobertura diferenciada aos nossos leitores!
Adorei seu post, cumadre!
Bjão,
=]
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Olá Letícia,
ótimo artigo, mas não concordo com alguns pontos.
É claro que o fator financeiro/investimento influi e MUITO na formação de um atleta. Mas dizer que “ainda que louvável, é a mais pura obrigação” ganhar 8 medalhas, já não concordo. Por melhor que seja o desempenho de um atleta, ganhar 8 medalhas de ouro é sim um grande feito. É um atleta acima da média, como tantos outros de diversas origens ao longo da história do esporte.
Quanto ao fato da torcida não ter se levantado para os feitos de Phelps ao contrário do que aconteceu na vitória de Cielo e Maggi, há que se levar em consideração também (além da própria postura pessoal do atleta) que haviam muitos chineses e esses não iriam, por várias questões, como a guerra por medalhas com os EUA, torcer pelos americanos. Além disso, temos que considerar também que lá fora o Brasil tem uma imagem muito mais “neutra”, digamos assim, que os EUA (por motivos óbvios, como a Guerra do Iraque, por exemplo).
Ou seja, as próprias características do nosso povo (como alegria e a já citada criatividade) ajudaram a criar uma imagem positiva do nosso país, o que, sem dúvida, também se reflete na torcida (de chineses ou não) por nossos atletas.
Outro ponto é a questão do país mais preparado olimpicamente. Me desculpe, mas a China vem investindo há anos tanto ou mais do que os EUA na formação de seus atletas, a fim de mostrar ao mundo o seu “desenvolvimento e superioridade”, através do esporte, a exemplo do que fizeram EUA, Rússia ou mesmo a Alemanha de Hitler. Ao longo da história das Olimpíadas, este grandioso evento foi utilizado para diversos fins.
Dessa forma, se a China não tivesse investido pesadamente na formação de seus atletas, não teria conseguido vencer os americanos no quadro de medalhas, segundo esse critério de que só a medalha de ouro importa (o qual pessoalmente não concordo, mas a regra é essa).
Enfim, o que quero dizer é que as coisas não são tão simples assim e existem muitos interesses em jogo e talvez os “olímpicos” sejam os que menos importam, pelo menos para determinados países…
Quanto ao Brasil, não há como não voltar à questão do investimento. Não acho que tivemos uma participação pífia, isso seria menosprezar o esforço de nossos atletas diante das condições e oportunidades que lhe são oferecidas. Mas podemos sim ir mais longe, como devido investimento e preparação física e emocional.
Na minha opinião, se existem máscaras, essas pertencem à China, que durante quase um mês tentou passar ao mundo uma imagem bem diferente de sua realidade. O mundo se encantou com o “poderio chinês”, com as belas imagens, mas se “esqueceu” das atrocidades que lá ocorrem e que nem de longe lembram o “espírito olímpico”.
Abraços e uma ótima semana!
O Brasil inumeras vezes ja dei mostra de seu potencial,o que ocorre é que nosso dirigente só querem participar das festas, digo-lhe com toda sinceridade se fosse eu no luagr dos atletas brasileiro, na hora da festa mandaria todos estee engravatados embora, a hipocrisia deste senhores não tem medida.Mas uma pergunta para não esquecermos quem esta utilizando as instalações faraonicas dos jogos Panamericano?
Um texto muito bom, concordo quando você diz que um preparo psicológico melhoraria o desempenho dos brasileiros. Só discordo em dois pontos.
1o. Não existe quadro de medalhas e nem campeão nas Olimpíadas, logo não existe maquiagem americana ou de qualquer outro país. Cada um faz a estática para atender a sua ideologia. Até nos podemos fazer um modelo para justificar que tivemos um desempenho melhor.
2o. Só talento não ganha nada, se fosse assim o Brasil ganharia todas as Copas do Mundo. A gente tem parar com essa história que só nós somos criativos e os outros povos, não. É por isso que nunca temos um bom desempenho nas Olimpíadas.
A China é uma potência econômica e esportiva mundial… isso ninguém discute. Mas apaga-se a pira olímpica e voltamos a um país sem liebrdade de expressão, que pratica a pena de morte de maneira indiscriminada, paga un dos menores salários do mundo aos seus trabalhadores, não respeita leis internacionais de patentes e administra um comunismo oprtunista onde a igualdade ainda é uma utopia.
1 bilhão e meio de frustrações ao retornarem a seus cotidiano.
No esporte parabéns aos chineses… no dia-a-dia, continua lamentável…
Prefiro as nossas miseras medalhinhas e estar no lugar deles.
Oii dona Letícia!!
Tem selo pr você no meu blog!!!
Penso que enquanto não existir uma boa Gestão Esportiva no Brasil, isso vai se repetir…
triste ‘realidade’
Suiça, Dinamarca e R. Tcheca ñ tem tradição em nada no esporte. Suécia tb não. Me surpreendeu só a campanha negativa da Grécia.
Atenas – 6 ouros e 15º lugar
Pequim – 3 ouros, maior delegação da história e 23º lugar…
Precisa falar mais o que? Pífia campanha, ridícula. E o papo de “incentivo” vem desde Munich 36…(exagerei, mas é antigo, rsrrs)
Abraço
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o post ta muito bom… parabens
e olha nossa campanha nas olimpiadas foi pessima ao meu ver, salvo alguns como a maurren …
mas já é de esperar , que um país que nao investe no esporte nao pode ter um bom desempenho né?
A participação do Brasil foi boa na minha opinião. Tivemos decepções sim, mas acima de tudo muitas surpresas^^
Já estou com saudades das Olimpiadas
abraço
http://vcprecisaver.blogspot.com
Alexandre, meu filho, antes de mais nada, algumas correções:
Atenas – Brasil: 5 ouros e 16o. lugar.
As olimpíadas de 36 foram em Berlim, Alemanha, aquelas famosas pelos aplausos ao negro Jesse James, com a presença da besta do Hitler tendo que engolir o talento do afro-descendente.
Terceiro: Rep. Tcheca, Suécia, etc não tem tradição olímpica e o Brasil tem? Realmente, estamos num país olimpicamente preparadíssimo e com campeões que ilustram a história a história dos jogos, não é verdade? Rapaz…
História de incentivo? Então vc acha que é tudo balela? O atleta nasce e, por milagre, ele vai pras olimpíadas, sem nada por trás, promovendo a questão toda?
Ave Maria!!!!!
Neguinha enfim acabou e este foi o melhor resuo que li sobre os jogos! Realmente sobre os jogos, porque sobre o tudo mais da Chin fui obrigado a ver logo eu que Cinha nem sonhos eróticos, mas cansei de ver espeto de escorpião, que deve ser bom, polvo vivo no prato, cachorro grelhado, que tbm deve ser bom!
Bom, china agora só na lojinha da esquina, com os chineses simpáticos e desconfiados vendedo os cacarecos irresistíveis!
Essa neguinha é um orgulho, tão competente, tão aplicada que dá gosto nesse recifense exilado!
bjs
Lê, comadre, eu tinha um montão de coisas pra comentar… mas aí comecei a ler os comentários e tu disse quase tudo.
Só uma pequena consideração sobre a relação Cuba-Brasil no histórico de medalhas. Descontadas as finalidades políticas, mesmo quase vinte anos depois do fim da injeção soviética, Cuba ainda se mantinha mais vitoriosa que o Brasil, apesar de Cuba não ter acesso à tecnologias novas como o Brasil.
Falta política pública pro esporte no país…
mas isso tu já tinha dito, hehehe.
beijocas flor!
É normal os EUA fazerem isso. Eles sempre querem ficar na frente de tudo.
SObre a participação do Brasil, foi razoavel. Decepções como o futebol masculino (um terceiro lugar não merecido, embora todos queriam um primeiro lugar, único que a seleção não tem e seria de bom grado), seleção de futebol feminina (as meninas mereciam serem campeãs. Decepção não por parte deleas que jogaram com raça, mas por perderem mesmo), decepção no voleu masculino (os rapazes jogaram nem todos os jogos, mas contra os EUA não jogaram nada), decepão com Rodrigo Pessoa (Ele é o melhor e tinha chance de levar o ouro, mas disperdiçou), da ginastica foi horrível e sem comentários. Eu imagino a pressão, mas esporte é isso. Amarelaram. O basquete feminino nem se fala.
Bom para a natação, handebol e atletismo que cresceu. Agora é esperar a próxima.
E as mulheres detonaram, em geral.
No meu último comentário chutei alguns ouros para o Brasil. Acabei zicando todos, o único que acertei foi o vôlei feminino.. ^^
O Brasil melhorar em competições internacionais precisa fazer investimento de longo prazo, coisa que não passa pela cabeça dos governantes, querem resultados para exibir em suas campanhas.
Vim retribuir sua visita e comentário deixado no meu blog.
Oi minha filha querida bom dia…sim porque agora é 0021h.
Bem hoje não vou comentar o seu texto como venho fazendo sempre, hoje vim tão somente te dar meu colo para que descanse essa cabecinha que trabalhou incansavelmente para nos manter informados, atualizados com tudo que aconteceu nas Olímpiadas. Sabe querida, sua jornada foi árdua, madrugadas acordada, dias inteiros a frente dessa máquina, tudo isso para favorecer a nós, seus leitores assíduos, por isso hoje estou aqui também só para te dizer MUITO OBRIGADA. OBRIGADA por ter sido tão competente, por ter sido tão fiel em tudo o que escreveu e te dizer que o Brasil possue a única medalha de OURO verdadeira, aquela que não caiu em nenhum momento, e, que eu tenho o ORGULHO de ser mãe dessa medalha de OURO… VOCÊ. Agora, deite, repouse sua cabeça em meu colo, feche seus olhinhos que vou cantar uma linda canção de ninar para você… Boi, boi, boi, boi da cara preta, pega essa jóia que tem medo de careta. Que Deus, Jesus e o Anjo da Guarda velem o seu sono. AMO VOCÊ minha menina linda e não pode imaginar o ORGULHO que sinto por ter o privilégio de ser sua mãe.
beijosssssssss….. Durma… estou aqui…. velando o seu sono… como quando era apenas uma nene.
com amor
Tu mamita.
será q as autoridades vao se mancar??
Letícia,
Estava sumido, mas agora voltei. Neste momento, estou na faculdade lendo o Babel, responsável por uma das melhores coberturas olímpicas dentre todos os veículos de comunicação nacionais.
A sua versatilidade foi posta a prova, e o resultado disso superou qualquer expectativa.
Um quadro de medalhas humano e posts contextualizados, completos e bem escritos.
Quanto a participação brasileira, creio que cumpriu seu papel, honrando as cores do país e a população, que assistiu cada minuto desse espetáculo.
Até mais.
Quando escrevi “o veneno remédio do torcedor brasileiro” tive a sensação de que estava antecipando os fatos. E não deu outra.
Não que eu seja pessimista, mas é evidente a falta de estrutura psicológica dos nossos atletas, algo que a nossa cultura contribui também. Tenho certeza que o nosso amigo Nuzman, ao abrir mão da psicologia esportiva, deixou de ganhar algumas douradas em sua gestão no COB.
Somos chorões, não sabemos perder, queremos sempre ganhar, mesmo sem saber que as chances não são as mesmas para todos os competidores. Exceção vale para o Cielo, cuja confiança demonstrada me admirou mesmo antes da medalha de bronze.
A Maurren também. Antes de saltar já era notória a vontade dela em saltar para conseguir o ouro.
O Brasil nos decepcionou muito nessa Olimpíada…
veremos na próxima!
Lucas de Oliveira
Olá, muito obrigado por comentar em meu blog! O seu blog esta muito legal, parabéns.
Realmente os americanos só pensam em vencer, medalhas, de tudo eles fazem, mas são obsessivos, fazer, o quê..
Abraço.
É pena que as cerimónias de abertura e encerramento destes jogos, com indiscutível qualidade artística, tenham um certo sabor a propaganda do regime, para fazer esquecer o que sofre o povo e as condições miseráveis de sobrevivência.
E temos outro bem mais perto de nós … Cuba !… E no entanto está a cair no esquecimento.
O quadro ilustrado ficou bem bacana.